OPA! gostei do vídeo... legal! a frase do final fecha bem a narrativa. muito bom!
sou Pedro, integrante do GIA, e temos o hábito de produzir vídeos de registros de interferências em espaço público.... eu considero o Everton, q faz parte do grupo, um dos melhores caras no ramo. ...hehe
bem, eu queria fazer algumas considerações a partir das minhas experiências.
- os 3 minutos iniciais poderiam ser dispensados por apenas uma imagem q identifique o cenário urbano e a região(essa realidade, hoje, praticamente todos conhecem).
- uma coisa q considero essencial pra projetos d vídeo desse tipo é a discrição. garanta ao máximo q as pessoas em volta ñ percebam a presença câmera.
me lembrei de um tópico q fala sobre o grupo Poro (grupo irmão do GIA) de Minas Gerais no Wikipedia:
"o fato de que as pessoas podem se relacionar diretamente com o trabalho sem que nenhum aparato esteja o definindo como arte é um deles;" http://pt.wikipedia.org/wiki/Poro
bem, para q a ação, neste caso, seja plena d significados próprios à vida, o público tem q s sentir tão íntimo dos elementos do trabalho quanto o autor, portanto, câmeras ou qualquer ferramenta q possibilite um uso q seja alheio a cumplicidade do viver social (moral, ético...) se torna inimigo de uma imersão verdadeira do trabalho.
fora isso, a concorrência com as pegadinhas do faustão ñ tão moleza....heheheh. então é bom garantir q ñ há relação (mesmo picológica) dessas propostas com as hierarquias midiáticas q todos conhecem.
Em relação ao vídeo: Os 3 primeiros minutos foram mantidos durante a edição do vídeo por causa das imagens de prédios que servem de contraponto em relação ao tema do trabalho, que é o espaço público. Nesses 3 minutos eu focalizei grandes e pequenos prédios que caracterizam o espaço privado (como coadjuvante) no caminho entre o lugar onde eu moro e o lugar onde o trabalho foi realizado. Também não achei interessante partir direto ao ponto, criando assim, com a imagem dos prédios que antecedem à ação, uma expectativa em relação ao que pode acontecer quanto performance. Mas concordo com o que você diz em relação à discrição do aparato tecnológico (câmera e etc), mas como você sabe, a praça do Campo Grande é muito ampla, e eu percebi, durante a intervenção, que as pessoas estavam observando de longe, o que praticamente impossibilitou a captação da reação espontânea dos transeuntes diante da obra. Além do mais, todo o vídeo foi feito com uma câmera fotográfica digital, com qualidade de zoom e imagem bastante inferiores a de uma filmadora. Valeu pelas observações, opiniões são sempre bem vindas. Vitor Borges
OPA!
ResponderExcluirgostei do vídeo... legal!
a frase do final fecha bem a narrativa.
muito bom!
sou Pedro, integrante do GIA, e temos o hábito de produzir vídeos de registros de interferências em espaço público....
eu considero o Everton, q faz parte do grupo, um dos melhores caras no ramo. ...hehe
bem, eu queria fazer algumas considerações a partir das minhas experiências.
- os 3 minutos iniciais poderiam ser dispensados por apenas uma imagem q identifique o cenário urbano e a região(essa realidade, hoje, praticamente todos conhecem).
- uma coisa q considero essencial pra projetos d vídeo desse tipo é a discrição.
garanta ao máximo q as pessoas em volta ñ percebam a presença câmera.
me lembrei de um tópico q fala sobre o grupo Poro (grupo irmão do GIA) de Minas Gerais no Wikipedia:
"o fato de que as pessoas podem se relacionar diretamente com o trabalho sem que nenhum aparato esteja o definindo como arte é um deles;"
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poro
bem, para q a ação, neste caso, seja plena d significados próprios à vida, o público tem q s sentir tão íntimo dos elementos do trabalho quanto o autor, portanto, câmeras ou qualquer ferramenta q possibilite um uso q seja alheio a cumplicidade do viver social (moral, ético...) se torna inimigo de uma imersão verdadeira do trabalho.
fora isso, a concorrência com as pegadinhas do faustão ñ tão moleza....heheheh.
então é bom garantir q ñ há relação (mesmo picológica) dessas propostas com as hierarquias midiáticas q todos conhecem.
v aí!
espero ter ajudado
grande abraço
Em relação ao vídeo:
ResponderExcluirOs 3 primeiros minutos foram mantidos durante a edição do vídeo por causa das imagens de prédios que servem de contraponto em relação ao tema do trabalho, que é o espaço público. Nesses 3 minutos eu focalizei grandes e pequenos prédios que caracterizam o espaço privado (como coadjuvante) no caminho entre o lugar onde eu moro e o lugar onde o trabalho foi realizado. Também não achei interessante partir direto ao ponto, criando assim, com a imagem dos prédios que antecedem à ação, uma expectativa em relação ao que pode acontecer quanto performance. Mas concordo com o que você diz em relação à discrição do aparato tecnológico (câmera e etc), mas como você sabe, a praça do Campo Grande é muito ampla, e eu percebi, durante a intervenção, que as pessoas estavam observando de longe, o que praticamente impossibilitou a captação da reação espontânea dos transeuntes diante da obra. Além do mais, todo o vídeo foi feito com uma câmera fotográfica digital, com qualidade de zoom e imagem bastante inferiores a de uma filmadora.
Valeu pelas observações, opiniões são sempre bem vindas.
Vitor Borges